O crime de sequestro é uma das práticas criminosas mais temidas. Seu modus operandi consiste em manter a vítima em cárcere privado para obter valores ou informações privilegiadas. Este tipo de crime começou a ser praticado no Brasil por grupos guerrilheiros durante a ditadura militar e, posteriormente, passou a ser praticado por grupos criminosos.
A princípio as vítimas de sequestro eram pessoas de alto poder aquisitivo, moradores de áreas nobres, cujos sequestradores pediam quantias exorbitantes para libertar o refém, mas, aos poucos, esse perfil foi mudando.
Os criminosos passaram a atacar gerentes de bancos ou de empresas de valores para, em troca de ameaça, ter acesso ao cofre das empresas. Outra modalidade cada vez mais comum é o sequestro relâmpago, no qual a vítima é coagida a ir a um banco para entregar dinheiro ao sequestrador.
Embora os criminosos estejam cada vez mais ousados, pesquisas mostram que cerca de 90% dos casos de sequestros podem ser evitados com medidas preventivas. De acordo com o grau de risco e a condição financeira da pessoa, as soluções vão desde pequenos equipamentos de segurança eletrônica até esquemas planejados de antissequestro.
Em se tratando deste tipo de crime, o mais importante é a adoção de medidas de prevenção e a conscientização do risco que corre o sequestrado e seus familiares, amigos, e todos que estão a sua volta.
A forma de proteção mais adequada para evitar um sequestro é utilizar medidas de segurança com empresas especializadas, com equipes bem treinadas e equipamentos eletrônicos que contribuem para a segurança pessoal, de forma a dificultar o acesso ao alvo pretendido.
É importante saber adotar medidas que visem a segurança pessoal, e também a do patrimônio. Para que os riscos sejam minimizados é preciso mudar alguns hábitos na rotina diária, como horários e itinerários.
É interessante, ainda, conhecer os hábitos dos criminosos, ficando atentos a movimentações suspeitas na vizinhança ou mesmo em situações corriqueiras, como trânsito, ida ao trabalho ou escola, principalmente à noite.
Para não se tornar uma vítima de pessoas com más intenções, a melhor maneira é estar em estado de atenção e tomar medidas preventivas.
Veja algumas orientações:
- Ao chegar no aeroporto procure seu contato de recepção ou táxi credenciado;
- Evite conversas longas com o motorista. Evite passar informações;
- É aconselhável durante os deslocamentos levar apenas xérox dos documentos. Deixar os documentos originais no cofre no hotel;
- Leve um papel com anotações de local onde está hospedado e telefones de contato;
- Sempre buscar as casas oficiais de câmbio na hora de trocar a moeda estrangeira;
- É melhor colocar o dinheiro, que deve ser apenas o suficiente para o consumo diário, em bolsos internos ou apertados;
7. Não use bolsos traseiros para carregar carteira ou dinheiro;
8. Não saia com grandes quantias de dinheiro ou cartões de crédito se não houver necessidade;
9. Não abra a carteira ou a bolsa na frente de estranhos;
- Não sair com jóias e objetos de valor que chamem a atenção;
- Não deixar bolsas, máquinas fotográficas, celular ou sacolas sem nenhum conhecido por perto;
- Para evitar assaltos, procure não andar sozinho ou em lugares pouco movimentados;
- Preferencialmente, pedir informações em balcões adequados para atendimento ao turista, estabelecimentos comerciais ou policiais;
- Ser cauteloso com pessoas estranhas que se mostrem muito receptivas, evitando, principalmente, consumir bebidas que lhe sejam oferecidas;
15. Ao sair sozinho, procure sempre ficar no centro da calçada e na direção contrária ao trânsito. Fica mais fácil perceber a aproximação de um veículo suspeito;
16. Evite atender o celular na rua. Deixa o usuário distraído e, ao mesmo tempo, vulnerável;
17. Para evitar chamar atenção, coloque seu aparelho celular no modo vibratório ou silencioso;
18. Não deixe seu celular sobre mesas, balcões e cadeiras de restaurantes ou lojas, pois os meliantes aproveitam qualquer descuido para furtá-los;
- Em caso de assalto, nunca reagir. Imediatamente depois, procure seu contato no Brasil ou a delegacia do turista.
- Os visitantes só devem usar Caixas Eletrônicos iluminados em áreas com muitas pessoas, como um lobbies do hotel e aeroportos e estar alerta quando entrar e sair de bancos com caixas eletrônicos.
Robinson Moreira de Araújo
24 Mai 19